terça-feira, 15 de junho de 2010

Embriagez

Só uma menina tentando ser feliz;
Só uma menina tentando amor.
Embriagar-me-ei no vinho da amargura;
Lutarei contra os fantasmas presentes.
Mesmo que o poeta maior diga que não cantemos nossos sentimentos,
Drummond, desculpa!
Mas cantá-los-ei, pois me ferem.
Sentimentos que não sei a causa nem a origem
Apenas sinto, e ferem!
O vinho ajuda a diminuir a distância entre razão e tolice
Escrevo...
Dói!
Vivo, sem viver!
Afogo de mim minhas dores
A quem pretendo enganar?
A mim mesma?
Impossível!
Não sou outra que não eu mesma!
A música ajudá a produzir, ou reproduzir, a podridão que não cessa de feder.
Levem-me para um lugar distante...
Perfeito será se for distante de mim!!
Uma lágrima desce, vagabunda, mas vertical.
Quero mais vinho...vou encher meu ser vazio!

sábado, 12 de junho de 2010

Angústia!

Não me sinto bem. Não me ouço bem, não me compreendo bem!
Luto contra essa sombra que teima em me esquadrinhar.
Sumir no além mar, ou ir para a Suíça, quem sabe!?
Em algum lugar que me arrebate e de súbito perceba que já não existo mais e sim, fragmentos de mim.